Pootz! Ferrero Rocher na conjuntura política atual, não!
Em 1996 o Ferrero Rocher já era ridículo, um produto alienígena que não se sabe o que faz no Brasil. Tanto é que até o ano seguinte, o Kinder Ovo e o bombom que leva o próprio nome do fabricante só eram vendidos no inverno.
Sem falar o Mauro Jasmin dublado no comercial - na época ele era apresentador do canal Shoptime, e quem assistia o canal não conseguia ver o comercial sem dar risada.
Agora, então... No comercial de 10 anos depois, um mundo utópico se descortina em frente ao desdentado país latino-americano de língua portuguesa: diz o narrador que o Embaixador conquista a todos pelo bom gosto.
Surge um garçom com uma bandeja enorme e uma pirâmide de Ferreros. E ao som daquele tipo de música que eu gosto e as pessoas detestam, algo parecido com Richard Clayderman. Que palavras estão em negrito neste texto?...
O pior: a assinatura do comercial é feita enfocando-se a pirâmide de bombons. Uma pirâmide que para ser reproduzida, o cliente teria que gastar mais de 50 reais comprando caixas e caixas do produto. O produto é apresentado de forma bem diferente, com caixas de apenas 3 e 15 unidades.
A Ferrero teve uma péssima idéia. Este ano não dá pra fazer esse tipo de comerciais: o Brasil está em alta, focado em si próprio, com a Copa e com as eleições. A realidade brasileira grita em todos os cantos. Fome, miséria, corrupção, política... Melhor esperar o ano que vem, Ferrero Rocher, para este país voltar ao normal.
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