PANICVS! A credibilidade de um palhaço está em jogo
Pois é, eles conseguiram surpreender todo mundo mais uma vez, e o Pânico na TV do dia 26 teve tarjas escritas em latim, para contrabalançar os textos do domingo anterior, como "Conheça o calabolço desta emissora" e "Pânico sai do ar, será retalhação?" (mas eles ainda ficaram devendo o Atadura Dinâmica e o encontro de Milton e Merchã Neves, que pelo jeito serão os VTs secretos da casa, valendo milhares de dólares no mercado negro, sei lá...)
O engraçado é que eu até que consegui entender alguma coisa do que as tarjas diziam, mesmo não sabendo bvlhvphax da língua morta mais falada no mundo (e que, a rigor, nem tem letras minúsculas).
Ah, e o Pânico vai continuar na RedeTV, do jeito que era antes. Espero que a RedeTV voltem a fazer o tão propalado novo cenário do programa, né?... Emílio Surita até deixou escapar: "Agora o nosso filme queimou de vez! E eu pergunto: Qual é a credibilidade de um palhaço?" - provavelmente para a crítica parar de exigir 'credibilidade' de um programa desses, e que passem, quem sabe, a exigir credibilidade de "Bob Esponja", "A Turma do Didi", etc...
(O pior é que isso coincide com uma brincadeira que eu já fiz uma vez, nas minhas tentativas de animação com After Effects, de fazer os Tiny Toons virarem apresentadores de telejornal...)
Mas nada como os lendários GCs do programa do Sérgio Mallandro, onde em uma pegadinha, uma esposa já fingil trair o marido com outro homem. Em outro quadro, "Mallandro envade festa de mendigo" - e ainda por cima, não era um mendigo que estava dando uma festa, era uma festa que era 'envadida' (sic) por Mallandro caracterizado como um mendigo! Alô professores de cursinho de vestibular, chorem, vocês dão aula para 0,02% do Brasil, deviam dar aula pra muito mais gente, até para experientes profissionais de televisão!!
E no último sábado, dia 25, mesmo, era divulgado o telefone para swows e contados comerciais do Mallandro. (Veja no seu teclado como as letras W e H ficam "perto" uma da outra...) Nem os independentes escapam... Em meados dos anos 90, um correspondente em Jerusalém do programa Mosaico, falava "por telelefone".
E atualmente, um comercial do banco Pine, estrelado por Suzana Vieira, diz que os clientes estão concorrendo, entre outras coisas, a uma casa mobilhada - com direito a texto animado.
Caramba, eu não sou um professor Pasquale (eu também cometo alguns erros), mas eu fico arrepiado de pensar por quê que essas pessoas conseguiram trabalhar na TV e eu não.
ÊBA! Até que enfim, outros assuntos!
- Cacá, que aparece no programa Tarde Quente, nas pegadinhas gravadas entre 2002 e 2004 (ele é o cara que toca pratos naquela dupla que assusta as pessoas), parece que está seguindo o caminho de outro ex-ator de pegadinhas, o Rafinha (ainda que este tenha gravado bem poucas). Cacá também está aparecendo em comerciais de televisão, atualmente ele é o torcedor indignado em campo no comercial da Ray-O-Vac e um cliente do Baú da Felicidade, na campanha atual ("Todo domingo o Baú dá casa"). Aliás, o Cacá fala nesse comercial com um ar muito pesado, parece que ele passou por um grande sofrimento na vida, sei lá...
Mais um momento obscuro da TV: Alguém se lembra da primeira versão do Tabajara Futebol Clube? O escudo era igual, mas as cores eram azul e laranja, e nessa fase (ou melhor, nesse quadro, em apenas um programa), o destaque do time era Trombinha, um jogador interpretado por Cláudio Manoel, que sempre se referia a si próprio na terceira pessoa. No programa seguinte (que na época era mensal) o Tabajara já seria um time da 98354a. divisão e adotando o tradicional uniforme "auriroxo", que hoje em dia até está à venda em algumas lojas, junto com camisetas de times de verdade!
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