A vida ainda é capaz de nos surpreender...

A vida ainda é capaz de nos surpreender... e o que é pior, isso não faz parte de nenhum quadro do Tarde Quente fase séria. Duas histórias reais (reais mesmo) que se passam com contratados da RedeTV e que só agora eu fiquei sabendo, e que (quase) nenhum programa vespertino falou sobre elas. Primeiro, a história da separação de João Kleber. Outrora bem-casado com Wanya de Barros ("não somos parentes"), uma pessoa que ele conheceu quando estava na pior e que saía de pasta debaixo do braço vendendo seus shows, em uma penúria que só terminaria com a contratação de JK pela RedeTV, João deixou escapar em um Eu Vi na TV que estaria solteiro. Eu achei (maldosamente, confesso) que JK estaria dando um 'chega pra lá' na esposa, agora que ele está bem resolvido na vida, fazendo sucesso até no exterior, mas não tem nada disso. O motivo foi uma traição. Wanya de Barros o traiu com Roger, um dos atores do Teste de Fidelidade - por sinal, Wanya dirigiu alguns dos melhores quadros já feitos, como um em que o teste era em movimento, à bordo de uma limusine na Avenida Paulista. O tema, até então desconhecido por mim, foi satirizado até pelo Charges.com.br, que nunca tinha mostrado João Kleber em suas charges. E neste momento, João Kleber deve estar sendo tema de muitos cordéis por aí, mas ele já tocou no assunto em uma entrevista e já trata o acontecido com naturalidade... e eu imagino que JK já já vai fazer "a fila andar".

Mas a outra história ainda é mais surpreendente. Quem diria que no meio do pessoal amalucado do Pânico na TV haveria um "self made man". Um verdadeiro vencedor.
O negócio é o seguinte, quem assiste habitualmente o Pânico na TV pode se espantar com a desenvoltura de Carlos Alberto da Silva, o Mendigo e o Merchan Neves do programa.
A desenvoltura, no caso, em encarar certas situações, como dirigir carros caindo aos pedaços no quadro Um Dia de Tristeza, e encarar entreveros difíceis com a polícia (já como "Merchan" e "Lula") com uma presteza um tanto incomum (eu, no lugar dele, ficaria com as pernas tremendo, começaria a chorar e a clamar pelo diretor como quem chama por sua mãe! É por isso que eu não trabalho no Pânico...)
O programa A Casa é Sua de hoje, 8 de julho, ao falar do um tanto conturbado relacionamento entre ele e Sabrina Sato, revelou que Carlos Alberto tem uma origem muito, muito mais humilde do que você imagina, para alguém que hoje em dia está em um programa de rádio campeão de audiência.
Carlos Alberto fugiu de casa aos 4 anos de idade, junto com os irmãos, e nunca mais viu os pais. Nessa trajetória ele já chegou a ser interno da Febem. O programa não disse como ele chegou até a Jovem Pan 2 [edit: ele tornou-se office boy e foi assim que ele chegou à rádio], mas o fato é que o personagem e o ator acabam se confundindo. Não é à toa que ele encara numa boa os automóveis e os lugares (os lugares e as comidas eu encararia, os automóveis é que é o pobrema) de Um Dia de Tristeza. E curiosamente, ele até emprestou seu nome ao "competidor" do quadro Jamais ou Nunca, gravado no Guarujá em janeiro deste ano, uma paródia ao programa do Luciano Huck.

Você conhece o Márvio? Que Márvio?...
Atualmente Carlos Alberto da Silva mora em um apartamento de propriedade da rádio com outra pessoa emblemática... Márvio Lúcio, o Carioca original. Que, curiosamente, vem fazendo aparições misteriosas e homeopáticas no PTV, imitando Ed Motta, e no último programa, ele fez o papel de "peão da casa própria", na divertida simulação de como seria o Pânico no SBT feita por eles próprios. De resto, o "Carioca Cover" é apenas uma pessoa comum, que não faz nada que Márvio fazia. Outro dia eu vi no arquivo a reportagem onde "Gil Couves" mostra que Papai Noel não existe, e não fosse engraçada pra caramba, eu choraria de saudade. Mas fontes meio mais-ou-menos phidedignas, como o fotolog O Mundo da Notícia dão conta de que Márvio ainda vai voltar ao programa do jeito que era antes. Vamos ver, eu gostaria de saber como seriam ele e suas imitações agora na "fase Cai, Zé" do programa. Aliás, pra você que está achando essa cervejaria made in Coca-Cola um tanto "robert" ao patrocinar o Pânico, veja o comercial da Cai Zé no site do Rafinha. (Bom, mas antes a Kaiser do que a Ultrafarma, também, né?...) That's all, volks!
[EDIT: o Carioca Cover, na verdade era Márcio Lúcio, irmão de Márvio.]