Televisores de plasma precisam de um Galebe!
Antes de mais nada, ainda não estou de olho em um televisor de plasma. Infelizmente assisto TV a cabo em um Mitsubishi de 20 polegadas, herdado do meu pai, comprado na G.Aronson em 1987 (hoje o lugar abriga uma das duas lojas da rede GA, do mesmo proprietário). Tinha garantia até a copa de 90, mas quebrou no meio da copa de 94... felizmente a tempo de ver a final. Tô doido pra aposentar esse Mitsubishi, mas mesmo já ficando um pouco sem brilho ele vem se revelando um Austregésilo de Athayde dos televisores.
E geralmente escrevo estas linhas (hoje não porquê estou em outro computador) olhando para um televisor de LCD de 17 polegadas, da Philips, com o selo HDTV Ready. Vai ver se tem plasma de 17 polegadas.
E isso porquê ainda não tiveram a idéia - que pelo jeito só eu que tive até agora - de trocar a lâmpada fluorescente atrás do LCD por um LEC, um elemento luminoso da espessura de uma cartolina e com tamanhos variados. Ainda vou falar mais sobre os LECs, que vai ser uma revolução impressionante, aguardemmm. Ah, tem também os OLEDs, que acendem por si próprios, sem nenhum elemento dentro deles. Mas vamos ao que interessa:
Os televisores de plasma estão sendo vítimas de uma tática de marketing que está se tornando irritante. Não importa o modelo ou a marca ou a loja: a maioria deles está sendo vendida por R$ 9.999,00.
Apenas o Wal-Mart ousou vender um deles por 9,998 reais. Uma grandessíssima diferença, segundo o matemático Osvaud da Silva. Claro, há outros por 10, 12 mil reais. Mas quase sempre seu preço mínimo é essa sequência interminável de noves.
E o que o dono do Shop Tour tem a ver com isso (ele que, inclusive, já deu uma passada por este humilde blog?)
No quadro Shop Tour Outlet (que pode inclusive ser assistido no site do canal) ele ou outros apresentadores negociam ofertas sensacionais, que são garantia certa de vendas. Ofertas que fazem quem tem vontade de comprar as coisas sair de casa pra valer. Já houve um caso de roupas femininas de uma famosa griffe sendo vendidas com 95% de desconto, algo que eu só imaginava que fosse realidade nos Estados Unidos ou fora do eixo Rio-São Paulo, onde ouço dizer que as coisas custam mais barato do que aqui em Sampa.
E Galebe não gosta de preços terminados com 99, porquê diz ele que vai faltar troco de 1 real (ou pior, de 0,01 real) pra dar pra todos os clientes. Como dão a entender as imagens das lojas abarrotadas, batata!
Eu queria saber... O que acontecerá no dia em que um televisor de plasma for vendido na loja por... 9500 reais? 8000? 7500?... Será que esse dia ainda está distante? Ninguém vai dar um passo maior que o do Wal-Mart?
Tudo bem que um televisor de CRT novinho em folha ainda é capaz de mostrar imagens com muita qualidade.
Mas quanta gente será que iria juntar na porta de uma loja que ousasse vender um televisor de plasma por um preço à vista inferior a R$ 9.998?... Hagan sus apostas, señores.
Nenhum comentário:
Postar um comentário