Pra queeemmm você tiraaa o chapéllll??
Eu tiro o chapéu pro pessoal do blog Zoando os Malas da TV. Ontem tentei comentar o Pânico na TV fazendo live blogging e saiu uma bela de uma porcaria, um texto cheio de erros e falhas grotescas que não sei se it burned down my picture. Um texto que, com certeza, não seria copiado... (o ZMTV chegou a enfrentar alguns problemas em 2004 quando um outro blog cismou de plagiar todos os textos deles, phelismente esse outro blog já descansa em paz no mármore do inpherno.) Apesar de quê, faz tempo que eles não fazem aqueles comentários com tópicos, como os jogos de futebol minuto a minuto, mas eles ainda estão em forma.
Na verdade, eles são uma rede de blogs - a Rede Malas - que tem outros blogs aos quais eu acesso também, como o Malanimes. Não sou otakoo, o único desenho japonês que eu assistia pra valer era Shin Chan, mas me inspira muito a união e o conhecimento dos fãs de animes e no que isso resulta, em eventos e resultados (como o reconhecimento do trabalho dos dubladores) algo que o nossso "meio CH" (fãs de Chaves e Chapolin) ainda terá de comer muito arruez con fejón pra chegar lá.
Aliás, um abraço pro Kagiva, do Fórum Único Chespirito, ele falou por lá em Rede Malas e o pessoal se fez de desentendido 30 volumes, mas eu sei o que é a Rede Malas!! E este blog está à la disposición!!
E eu tiro o chapéu para os Rugrats (a propósito, esse site do link é uma zona, hein?!)
Não sei por quê, mas eu comecei a assistir essa série todos os dias, mesmo que em VT (o horário é meio difícil, 7:30 da manhã, na Nickelodeon). Aí você me pergunta: por quê, seu cara de patê? E eu respondo: talvez seja a única série de animação idealizada no Ocidente com uma história linear, como a dos animes, onde as coisas mudam no decorrer da série, e os capítulos, embora com histórias fechadas, tem uma ordem certa para serem exibidos. Fora o fato de que na série há uma inédita convivência harmoniosa entre crianças e adultos, que por sua vez, não aparecem da cintura pra baixo, mas nem por isso são 'chatonildos' como os anteriores, muito pelo contrário, são personagens tão atraentes quanto os picorruchos. Até mesmo Steven Spielberg, defensor da categoria acima (um dos episódios mais chatos de Tiny Toon Adventures envolve crianças e adultos que só aparecem da cintura pra baixo), elogiou a série, dizendo que "os Rugrats são os Peanuts do nosso tempo" - muito embora os adultos em Rugrats não tenham voz de trompete... Curiosamente a série é contemporânea de outras séries de sucesso, como Tiny Toon, Tale Spin e Simpsons. Caramba, o que eles andaram tomando em 1990?... Os últimos episódios da "fase clássica" foram feitos em 2002 ou 2003, porquê logo em seguida entra em cena a série "Rugrats Crescidos", onde eles aparecem aos 8 anos de idade, e essa eu vou ficar devendo porquê eu ainda não sei direito quando passa.
Outra curiosidade: os quatro ou cinco Rugrats (dependendo da temporada), que tem entre 1 e 2 anos, entendem quase tudo do que os adurtos dizem, mas não são compreendidos pelos mesmos, tendo como "intérpretes" ou Angélica ou Susie, que tem 3 anos.
Os criadores da série são Arlene Clasky e Gabor Csupo. Esses nomes quase alienígenas (Gabor Csupo é búlgaro) são conhecidos pelos fãs dos SImpsons, a série passou pelo estúdio deles quando a NIckelodeon pediu que eles criassem uma série só deles, e assim nasceram los Rugrats e posteriormente outras phranquias, como Rocket Power, As Told by Ginger, aquela família de exploradores que me escapou o nome, etc. e mais etc.. Tudo com a marca registrada de Csupo: muitos detalhes, um traço estiloso, sem tanta precisão geométrica e desafios a toda hora - nunca se viu em uma série de animação tantas cenas em perspectiva, câmera subjetiva, cenas de ação (como as manobras dos Rocket Power) enfim, coisas um tanto difíceis de se desenhar até mesmo paradas, mas que eles encaram na maior.
Essa série, assim como Tiny Toon, foi subaproveitada pelo SBT, que pelo jeito não assistia os episódios direito e não a exibe mais desde 2001.
Mas a maior curiosidade e que até hoje eu não entendi é que no único licenciamento brasileiro que se tem notícia dos Rugrats (foi por volta de 1997, nem me lembro do que era), quem aparecia nos comerciais impressos era a moléstia lazarenta da peste Angélica!! Que em tese, é a vilã do seriado. Vai entender...
E pra encerrar com djave de ouro: nos EUA, quatro dubladores de Rugrats trabalharam também em Tiny Toon Adventures, produzida ao mesmo tempo. E aqui no Brasil, Angélica Pickles e Kimi Finster são dubladas pelas mesmas vozes, respectivamente, de Mônica e Cebolinha - integrantes da ainda rara (no Brasil) categoria profissonal de dubladores de vozes originais de desenhos animados.
Um comentário:
Un grande error... Csupo es Ungaro, no Bulgaro. Yo trabaje con el por muchos anhos.
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