Pânico, amor e ódio
Não, não é o título de nenhum lançamento nas livrarias. A última edição do Pânico na TV conseguiu se superar: superar a antepenúltima, até então a mais fraca do ano. Mais de meia hora de merchandáising, e com agravantes: a ausência total dos quadros de humor com atuação, como "Ídalos".
Fora o fato de prometer um "link internacional", com Vesgo and Sílvio. Muito internacional, direto da boate de Oscar Marone, assíduo frequentador do Superpop. Gente, pra vocês terem uma ídéia, pra fazer um link ao vivo do RIO DE JANEIRO para São Paulo, a RedeTV tem que fazer VIA INTERNET!!! A CNT, um cadáver televisivo, uma ex-emissora em atividade, tem mais estrutura de links do que a RedeTV!!
E muito ao vivo: mais uma vez eles colocaram caracteres gerados pelo Final Cut, software de edição de imagens. Uso o Final Cut Express no meu serviço de editor de imagens, hááá!
Houveram reportagens realmente feitas desde a Alemanha, mas em velocidade à la Enéas, tudo gravado e com apenas Vinícius Vieira à frente das mesmas. Dá a impressão que eles mandaram por E-Mail... (Se fosse via "pombo-correio", com seu suposto chip de memória de 1Tb, a qualidade e a quantidade seria bem melhor... A propósito, na vida real, o maior chip de memória Flash que existe atualmente é um da Samsung, com 16 Gb.)
Outra coisa: ando desconfiado de que alguma pessoa que foi flagrada pelo Salci Fufu, há duas semanas, na avenida atrás do hipódromo da Cidade Jardim, deve ter ameaçado processar o programa, porquê essa matéria não foi ao ar e foi substituída por uma nova edição que não importuna travestis e/ou prostitutas. Uma pena esse recuo do programa, uma pena. Com toda a sinceridade: se tem alguém que precisa urgente calçar as sandálias da humildade (com strass ou paetês, sei lá) é esse pessoal aí!!
Mas enfim, esse jogo de frustrar as expectativas do público pode ser muito saudável enquanto exercício artístico à la Andy Kaufman (que eu detesto, por sinal), mas é muito perigoso enquanto programa de televisão comercial, transmitido por uma emissora que precisa desesperadamente de dinheiro para sobreviver.
A propósito, para delírio do Kibeloco e dos YouTubbers de plantão, Emílio Surita fez uma brincadeira com o diretor comercial da RedeTV!, sem saber que ele havia falecido no mesmo dia...
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