A carta na manga de Sílvio Santos
Veja logo abaixo um novo tópico sobre o YouTube - incluindo um novo vídeo produzido por mim, não percammm, ôe!
Não costumava assistir ao Teleton. É um programa interessante, onde o SBT, de repente, ressurge das cinzas e volta ser "aquele" SBT que eu conheci por volta de 1997. Um monte de apresentadores, um monte de estúdios com um monte de equipamentos de primeira, e com uma qualidade de imagem as vezes melhor que a da Globo (quer dizer, isso em 1997, hoje em dia até a TV Gazeta já tem essa qualidade.) Infelizmente eles preferem ficar passando séries norte-americanas que foram um fracasso em seus países de origem, e ficar fazendo comercial da Tele Sena e do Baú. Espero que algum dia, com Sílvia ou Patrícia Abravanel a frente da emissora, as coisas sejam diferentes.
A meta deste ano era 16 milhões e alguma coisa, e estava por volta de 10 milhões no último bloco do programa, apresentado por Sílvio Santos e Hebe Camargo. Pensei que eles não iam conseguir, mas mais uma vez a experiência de Sílvio Santos como apresentador falou mais alto. Sílvio esticou o programa em mais ou menos 40 minutos, inclusive com um quadro meio estranho (o auditório cantando a música-tema de Rebelde), e em seus últimos 5 minutos tirou do bolso uma carta que havia recebido horas antes, com uma doação de 400 mil reais, que fez a meta de 16 milhões ser atingida. Ainda bem, melhor para o pessoal da AACD.
Outra coisa curiosa foi a presença de Ciro Bottini na central telefônica do Teleton. Ciro apresentou o programa do SBT do mesmo jeito que ele faz no canal Shoptime, com a central telefônica de lá. Só faltava pedir músicas para o "Simpson" e falar mal do "Diretor Gordinho"...
Ciro já chegou a trabalhar no SBT em 1997, fazendo merchandising no programa de auditório mais fraco da história do SBT, "Tempo de Alegria". O Shoptime é das Organizações Globo, e pelo visto depois, tascaria-lhe um contrato de exclusividade.
Mas enfim, ficou a impressão de que o Teleton continua a ter propósitos muito mais definidos do que o Globança Esperança, com propósitos quase abstratos. Dá-lhe, Teleton!
Nenhum comentário:
Postar um comentário