"Vila Sésamo, Sésamo VIla, Vila Vila, Vila Sésamo..."
Eu devia ter escrito sobre isso há algum tempo. The Vila Sésamo está voltando ao Brasil, e do jeito que, possivelmente, eles gostariam de ter chegado: de Garibaldo amarelo, por exemplo. Mas com aquela altura que o faria co-protagonista do curta "Você Deveria Jogar Basquete".
Embora o cenário lembre aquela versão com Sônia Braga, Aracy Balabanian e Armando Bógus, entre outros, que tantos se lembram. Eu, infelizmente não - o programa saiu do ar quando eu tinha 1 ano, e mexer na televisão era prerrogativa dos adultos da casa. Também nunca vi o Capitão Aza, que se fué quando eu tinha 4 anos. Em compensación... assisti a estréia de Xuxa na Manchete, com fundo azul e oito crianças que não gritavam. Pobre de mim. Devia ter assistido mais Bozo!
E eles voltam aonde? Claro, em CTV, the Culture Television!... Mas as semelhanças com os anos 70 páram na vila e nos nomes dos bonecos que já deram as caras por aqui (como Beto e Ênio). Uma personagem, Bel, foi criada especialmente para o Brasil. O programa, incialmente, não possui seres humanos entre seus atores, e será mais dinâmico que a versão de antigamente. E estréia em 29 de noviembro.
Por isso, graças à esse programa, os brinquedos com os personagens do programa, que os americanos nunca deixaram de ter conhecido, estão chegando ao Brasil. Como é o caso daquele boneco do Elmo (Ênio) que se levanta sozinho. "Levantou o bonequinho! Glorifica de pé!! Veja a emoção desta criança", diria o Apóstolo Waldemiro... é, é de assustar o que esse brinquedo faz, sério, e ele já está no Brasil también. Ao contrário do que acontece com personagens de outros programas educativos, dá pra se notar que os brinquedos da Vila Vila, Sésamo Sésamo, são bem avançados tecnologicamente.
Não sei por quê, mas acho que a Vila Sésamo pode ser o programa que vai tirar a TV Cultura da lama. Os personagens são fortes (e tudo o que está por trás deles também), e se isso reverter em audiência para a TV Cultura de agora (que admite comerciais e merchandising), eles podem sair ganhando, e muito.
O PRIMEIRO MERCHANDISING A GENTE NUNCA ESQUECE
A propósito, eu nunca disse isso aqui, mas eu já flagrei um merchandising na TV Cultura de antigamente, que tinha um rigoroso código de ética. Certa vez, o personagem do ator Ney Piacentini no programa Revistinha (1989) apareceu usando tênis Malac, com direito a close. Essa marca de tênis só entrava na TV através de 'product placements' como esse - outra aparição desses tênis (que considero os rivais fracassados do Bamba), foi na Escolinha do Professor Raimundo. Nunca vi nenhum "comercial" de verdade dessa marca. Mas o que me surpreendeu foi que isso acontecesse na TV Cultura antes da "fase Rá-Tim-Bum".
Apesar desse merchandising agressivo, os tênis Malac desapareceram tão rapidamente quanto chegaram. Taí um case inspirador para as Tekpix da vida....
Um comentário:
E o engraçado era que a Cultura queria trazer o programa no final dos anos 80, mas como tinham uma regra estranha (nem sei se vale até hoje) de que Vl.Sésamo tinha que ficar 5 anos em produção antes de estrear em uma emissora, a Cultura tinha desistido... e fez Rá-Tim-Bum! Ainda bem que não desistiu por completo, valeu pela informação!
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